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Prisão de luxo
Não consigo perceber porque se mantém uma prisão em Lisboa, com área superior ao Marquês de Pombal, junto ao parque Eduardo VII, na encruzilhada do El Corte Inglés com o Hotel Ritz.
O terreno vale uma fortuna e deveria ser utilizado para servir a população de Lisboa – transferindo a prisão para uma área isolada de baixo valor económico-social.
DEM i.e. o chip + SIEV = Via Verde dos CTT?
Com as últimas alterações já não distingo o DEM + SIEV da Via Verde:
- O DEM já não é obrigatório (tal como a Via Verde);
- O DEM já não é um dispositivo electrónico de matrícula – agora já só serve para pagar (tal como a Via Verde);
- A passagem nas SCUT poderá ser paga por: Via Verde; DEM (i.e. a Via Verde dos CTT); DEM pré-paqo (mais rapidamente se implementaria a possibilidade de pré-pagamento na Via Verde); photo-tolling sem acréscimo de preço (é o que faz a Via Verde quando um carro passa p.ex. sem identificador mas, claro, tem custo acrescido).
- No futuro, o DEM terá possibilidade de gerir isenções e descontos (como, a curto prazo, a Via Verde pode fazer).
Mas então, nesta versão, qual é a diferença entre o DEM + SIEV e a Via Verde? Aparentemente, nesta versão, não há diferença. Trata-se apenas da entrada do Estado (via CTT) no negócio de cobrança de portagens em concorrência directa com a Via Verde. Para quê?
Os CTT têm vocação e business case para concorrer com a Via Verde não sendo o DEM obrigatório e já havendo milhões de identificadores Via Verde em circulação? Se sim, para além da rede de estações, qual é a respectiva proposta de valor? É que as estações dos CTT também podem distribuir Via Verde… tal como já vendem livros e discos…
Faz sentido (já fazia muito pouco) continuar a haver DEM + SIEV? Se sim, o que vai fazer o SIEV (i.e. o Sistema de Identificação Electrónica de Veículos)? O Estado criou uma nova empresa só para gerir as bases de dados dos CTT?
Como é possível ponderarem pós pagamento por photo-tolling sem preço acrescido? É que processar a cobrança com base em fotografias de matrícula é muito mais caro que processar registos capturados automaticamente do identificador. Se não se cobrar uma sobre taxa administrativa esta opção vai ter muito volume (hoje é suportável porque é de utilização absolutamente excepcional) e vai gerar enormes custos de processamento.
E nenhum partido tem estas dúvidas?